sexta-feira, 8 de março de 2013

Universitária come doce com maconha em Taubaté


Ela conta que teve o doce oferecido pelos colegas assim que chegou da aula. "Minutos depois que comi o brigadeiro comecei a me sentir muito mal, tive dificuldade de respirar, meu coração começou a bater muito devagar, e comecei a ter tonturas. Com medo desci e pedi ajuda para uma amiga que mora próxima, e ela me levou para o hospital", contou a vítima, que não quis se identificar.
Depois de passar mais de quatro horas recebendo atendimento médico, a moça teve alta durante a madrugada e junto com uma amiga procurou a polícia onde registrou um B.O no plantão. A Polícia Civil iniciou as investigações e localizou os universitários citados pela jovem.
Eles foram levados para a delegacia, onde prestaram depoimento relatando o ocorrido, e chegaram a chorar diante do delegado pedindo desculpas e alegando ter sido apenas uma brincadeira. Depois de serem ouvidos, eles foram liberados.
O caso foi registrado como periclitação da vida (crime que representa perigo à saúde), que prevê pena  de 3 meses a um ano de cadeia. Os jovens responderão em liberdade. "Pode incorrer em crime mais grave, caso fique comprovado pelo laudo do Instituto de Criminalistica, o uso de substância tóxica neste alimento oferecido à garota. Se incorreu em risco de vida por ingerir alguma droga, pode até incorrer em homicídio culposo, quando não existe intenção de matar, mas isto só poderemos saber com os laudos", garantiu o delegado Jorge Miguel de Andrade.

Ainda segundo o delegado, também com a chegada do laudo, os jovens podem responder por porte de entorpecente. O brigadeiro foi encaminhado para análise durante a madrugada e o laudo do Instituto de Criminalística deve ficar pronto dentro de 30 dias. O delegado também solicitou o registro de atendimento do hospital onde a jovem foi atendida.

O delegado também requisitou exame de corpo de delito da universitária, que também deve ter o laudo anexado ao inquérito que apura o caso.

Recuperação
A jovem, que cursa o 4º ano de engenharia de produção, é da cidade de Aparecida, também no Vale do Paraíba e mora há um mês na república em Taubaté. Nos anos anteriores, ela fazia a viagem de ida e volta entre as cidades diariamente.
"Consegui um estágio este ano em São José dos Campos, e para conseguir trabalhar e estudar precisei mudar para Taubaté. Eu já estava procurando outro lugar para ficar, porque havia muita bagunça naquela república, mas ainda não havia conseguido, Agora, não volto mais, e vou ficar  na casa de amigos até conseguir outro lugar", disse a jovem.
Ainda de acordo com a universitária, o mal estar ainda é grande, e ela se recupera em casa dos efeitos da droga ingerida
Fonte: G1.

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